Surge o mundo maia...

Para os maias, quando os sete deuses primordiais estavam chateados por não ter o que fazer num mundo tão monótono, resolveram criar um ser que pudesse louvá-los e ao mundo que criaram. Resolveram então, após muita discussão, criar um ser utilizando como matéria prima o barro. Quando o ser ficou pronto, era pouco inteligente e não sabia nada a não ser assobiar e grasnar, não sabia louvar, eram os pássaros. Uma segunda tentativa foi feita e o ser foi criado de madeira, desta vez. O mesmo problema, o ser era pouco inteligente, foram criados os macacos. Quase desistindo, os deuses receberam a visita do corvo, do lobo e do próprio macaco, que disseram conhecer a matéria-prima ideal. Levaram os deuses até um milharal e mostraram que a consistência da pasta de milho serviria. Assim os deuses criaram o homem, a partir do milho, principal produto maia.

Guerra dos Ossos

Ano de 1870, o Prof. Edward Cope, da Universidade da Pensilvânia, após montar um esquelete de dinossauro ao qual chamou Elasmossauro, convida para analisar a ossada o Prof. O. C. Marsh, de Yale. O problema é que Cope montou a cabeça no lugar da cauda, Marsh percebeu e Cope, envergonhado, decide mostrar a Marsh que poderia ser melhor paleontólogo que ele. Em 1877, o Prof. Arthur Lakes encontra ossos enormes, envia-os para Marsh, que banca suas escavações. No mesmo ano, o Prof. O. W. Lucas também faz descobertas, que envia a Cope. Era o início da Guerra dos Ossos. Usando até a violência, Cope queria encontrar mais dinossauros que Marsh, mas no final da guerra, Marsh havia encontrado 80 dinossauros diferentes e Cope, 45. Marsh descobriu o Estegossauro, Apatossauro, Tricerátops, entre outros menos conhecidos. O mais popular de Cope, além do Elasmossauro, foi o Coritossauro.

Terra Brasilis

O nosso país já teve muitos nomes, Pindorama, Ilha de Vera Cruz, Terra de Santa Cruz, Terra dos Papagaios (essa é uma outra história). Mas, o nome Brasil vem da árvore pau-brasil, cujo nome vem do tom em brasa da casca da árvore, certo? Mas você sabia que existia uma antiga lenda viking sobre uma ilha flutuante no Atlântico-Sul onde o verde era exuberante, os pássaros eram mais lindos que qualquer outro e mais coloridos que qualquer um jamais visto pelos europeus. O nome Brasil é uma referência a esta ilha, de vera, existia uma ilha Brezil. O verde e os pássaros (araras e papagaios) normalmente se compreende, mas o detalhe é que a ilha flutuava no ar, sem tocar a água. Vamos analisar que os vikings vieram até a América Central e, no calor dos trópicos, o Brasil com certeza pareceria flutuar sem tocar a água. Essa é a origem lendária do Brasil....

Afinal, quem é Quetzalcoatl?

Quetzal é o nome de um pássaro que habita as florestas mexicanas, ele está representado pela ilustração à esquerda da imagem do post. Inspirado nesse pássaro, os astecas possuíam a figura de um deus, Quetzalcoatl, a serpente emplumada, que deu a vida ao povo asteca e lhes ensinou os ofícios. Contava a lenda que uma grande serpente emplumada desceu do céu e pousou no litoral mexicano onde abriu a boca libertando um grande homem branco, o deus Quetzalcoatl. No dia do juízo final, esse mesmo deus voltaria e julgaria os homens. Por isso os nativos não apresentaram resistência aos espanhóis, primeiramente. Apenas após notar a violência e depredação praticada pelos europeus, os já enfraquecidos astecas tentaram se impor, mas já era tarde demais...

O bebê, o trigo e a cevada...

O trigo e a cevada eram dois importantes produtos agrícolas no Egito Antigo. Com o trigo era produzido o pão e com a cevada, a bebida nacional, a cerveja, que é invenção egípcia datada de 5 mil antes de Cristo. Porém, além de pão e cerveja, os egípcios usavam ambos no teste para saber o sexo do bebê de uma gestante. Num vaso eram plantados uma semente de cevada e uma de trigo. A gestante urinava no vaso todo o dia e, se nascesse trigo, o bebê seria um menino, caso contrário, se nascesse cevada, seria uma menina. A explicação está na composição da urina da gestante nos dois casos e da necessidade de nutrientes dos dois vegetais para brotar.

Kravata?

Durante a Guerra dos Trinta Anos, travada pelo Sacro Império Romano-Germânico e a Aristocracia Boêmia Protestante, os franceses, integrantes do segundo grupo, possuíam um exército de mercenários. Entre eles alguns croatas que tinham por costume usar um lenço no pescoço. Ao término da guerra, com a vitória dos protestantes, a burguesia francesa passa a imitar os mercenários croatas, a fim de ganhar popularidade entre o povo, passando a usar também o lenço, chamado de kravata. Ao término de seu exílio na França, o rei da Inglaterra leva a nova moda ao seu país e, a partir de então, a gravata se espalha pelo mundo.

Vassalos de Deus

Quando a humanidade vivia os tempos medievais, o sistema econômico vigente era o feudalismo, baseado na suserania-vassalagem, onde o senhor feudal doava terras ao vassalo. A cerimônia de doação, era composta de três etapas: 1º) O vassalo jurava fidelidade ao senhor feudal e protegê-lo de seus inimigos; 2º) O senhor-feudal entregava ao vassalo um punhado de terra ou galho/muda de árvore, como símbolo das terras doadas; 3º) Os dois se beijavam na boca para selar a união. A partir de então, o vassalo, para se dirigir ao senhor feudal tinha que juntar as mãos. No século IX (nono), essa cultura era tão natural aos homens, que eles passam a ver em deus um senhor feudal que lhes havia doado a Terra e passam a rezar com as mãos juntas e a defender o Senhor de seus inimigos (infiéis).